Maurílio Mendonça - mgomes@redegazeta.com.br
A primeira etapa de implantação dos corredores exclusivos para ônibus vai custar R$ 740 milhões, financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Serão 32 quilômetros de vias com faixas separadas para o tráfego do transporte coletivo.
Além da infraestrutura necessária no projeto (ruas, túneis, viadutos e terminais), a verba ainda inclui a tecnologia e a operacionalidade do sistema.
foto: Gabriel Lordêllo
O corredor exclusivo será implantado, também, na Avenida Carlos Lindenberg
Ainda não há um prazo estimado para o BRT – sistema de transporte coletivo que inclui os corredores exclusivos – começar a funcionar, de fato. Por enquanto, o Estado lançou o edital para contratar a empresa que fará o projeto executivo desse sistema, no valor de R$ 27 milhões, também com verba do BNDES.
"Devemos ter um resultado do edital em 15 dias. A empresa contratada terá um ano para concluir o projeto. Mas partes dele serão liberadas antes, o que nos permite ir tocando algumas obras", explica o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.
Financiamento
Segundo o secretário, a verba a ser repassada pelo BNDES está prestes a chegar às mãos do Estado. Até agora, apenas o dinheiro para contratar o projeto executivo pode ser usado. "A verba de execução (os R$ 740 milhões) já foram aprovados pela diretoria do BNDES e o tesouro nacional. Faltam pequenos detalhes", diz Damasceno.
O financiamento será pago, pelo Estado, nos próximos 15 anos, e com juros baixos, o que não deve interferir no orçamento total. "É uma obra de extrema importância para o Estado, e que já estava prevista por nós. Nada será interrompido", defende o secretário, fazendo referência ao fim do Fundap.
Entenda o investimento
Projeto
O projeto executivo de dos 32 quilômetros iniciais do BRT vai custar R$ 27 milhões. Enquanto a implantação do sistema será de R$ 740 milhões
Tudo incluído
O valor pago, além de incluir as obras de infraestrutura, em vias, pontes, terminais, viadutos e mergulhões, tem a operacionalidade do serviço e a tecnologia
32 quilômetros
A primeira etapa vai ligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. Haverá faixa exclusiva nas vias de maior circulação
Implantação
Em Vila Velha, a Avenida Carlos Lindenberg e a via sobre o Canal Bigossi estão em obra e incluem o corredor inclusivo
Mergulhão de acesso à 3ª Ponte
Dentro do projeto executivo a ser elaborado está a possibilidade de construir mergulhões nas ruas de acesso à Terceira Ponte, em Vitória. Um deles sairia da Rua Desembargador Santos Neves em direção a Rua Dukla de Aguiar. O Estado afirma que o traçado do túnel vai depender da análise desse projeto.
Por enquanto, o que se sabe, é que o cruzamento entre a Avenida Reta da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves será ampliado. O Estado vai desapropriar alguns terrenos, mais próximas à esquina, para aumentar em duas faixas o trecho de quem sai da avenida para a rua.
"As faixas atuais ficam para quem segue à Praça do Cauê, com uma exclusiva para o BRT", afirma o secretário de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário