A passagem em Aracruz está muito mais cara que no resto do país, ainda mais se levarmos em conta o tamanho de Aracruz e a distância mais curta dos trajetos.
Em Vitória o ônibus urbano do transcou custa R$ 2,10 e independe do horário do dia ou da distância a ser percorrida e do tempo da viagem.
Uma passagem com mais de 85 Km de Aracruz á Vitoria custa R$ 11,00 e demoram 02 h para fazer o percurso.
Hoje no centro de Aracruz o valor da passagem é de R$ 1,20 em ônibus sem ar condicionado.
Já de Aracruz para Guaraná custa R$3,10; Jacupemba R$4,50; Barra do Riacho R$ 3,75; Vila do Riacho R$ 4,96; Biriricas 6,60.
Observamos o valor diferenciado da passagem provocam algumas concequências:
- Favorece apenas quem vive no Centro de Aracruz, pois pagam o menor valor de passagem;
- Quem mora na Orla, ou em outro local distante da sede gasta mais com a passagem, dificuldade em conseguir emprego com facilidade no comercio do centro de Aracruz, maior custo com educação, saúde etc.
- Quem mora no centro de Aracruz tem dificuldade de comprar uma casa alto valor imobiliário. Uma casa no centro de Aracruz custa várias vezes o que é pago por uma casa em Barra do Riacho por exemplo.
Conclusão:
Para incentivar a ocupação urbana na Orla por exemplo é necessário um valor único da passagem em torno de R$2,10, valor este praticado nos municípios da Grande Vitória. Construção de 01 termina de ônibus prómimo a fábrica da Aracruz Celulose S/A onde se utilizaria ônibus com capacidade para transportar 100 passageiros sentados ou mais, para desta forma não causar prejuízo a empresa de ônibus Expresso Aracruz LTDA.
Na cidade do Rio de Janeiro as empresas de ônibus operam com margem de lucro de 3% então porque em Aracruz não tem limite, portanto a população deve precionar as lideranças comunitária, o CONSPAR, o Ministério Público, Prefeitura Municipal de Aracruz, COMTRAC(Conselho Municipal de Transporte Coletivo) e a Câmara Municipal de Aracruz através de seus vereadores para que se realize uma AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O TRANSPORTE PÚBLICO COM ENFASE NO VALOR DA PASSAGEM
Outras considerações:
O pessoal mais jovem não deve lembrar das companhias estaduais e municipais de transportes coletivos. Elas nunca cumpriram uma função social. No máximo, faziam linhas deficitárias para as quais ninguém apresentava propostas nas licitações. Curiosamente, enquanto os donos das empresa de ônibus enriqueciam, aumentavam e renovavam suas frotas, ou cobrava o mesmo valor pelas passagens tinha os ônibus mais antigos, pior conservados e que mais enguiçavam e causavam acidentes.
É preciso criar alternativas mais baratas, como a obrigatoriedade de ônibus movidos a gás natural ou eletricidade, redesenhar linhas eliminando sobreposições e até mesmo mudar o tamanho dos ônibus em função dos horários de tráfego, aumentando o espaço nas ruas e diminuindo o consumo de combustível e poluição. Em vários municípios estas soluções estão sendo colocadas em prática de foram tímida, até porque os empresários também precisam achar um ponto de equilíbrio entre sua capacidade de renovar a frota, pagar salários e ter lucro com a capacidade do trabalhador de pagar por isso.
Parabéns Júlio César!
ResponderExcluirO caminho é esse, e como presidente da Associação Comunitária de Barra do Riacho (ACBR) apoio a iniciativa e, espero que os demais presidentes das associações do interior do município e o CONSPAR abracem essa causa, a qual é de todos.
Paulo Flávio Machado